Unicamp e UFRJ reúnem nova geração de economistas heterodoxos

Encontro ocorreu na sede do IE-Unicamp, em Campinas

O “I Encontro de Jovens Pesquisadores”, nos dias 18 e 19 de abril, uniu pós-graduandos e professores do Instituto de Economia da Unicamp e do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na sede do IE-Unicamp, em Campinas, e mostrou que vem aí uma nova geração de economistas disposta a remar contra a corrente hegemônica da ortodoxia econômica.

O evento mostrou a qualidade das pesquisas realizadas por esses dois grandes centros da economia heterodoxa do país em diversas áreas e assinala que os jovens pesquisadores de ambas as instituições chegam com entusiasmo e novas perspectivas para levar adiante a visão crítica sobre a economia que caracteriza ambos os centros. Apesar das diferenças nos sotaques, há grande convergência nas ideias.

Houve apresentações dos alunos de pós-graduação sobre crescimento econômico e demanda efetiva; setor público; política monetária e sistema financeiro; capacidades estatais, pesquisa e inovação; estrutura produtiva e inovação; história econômica e metodologia; economia brasileira.

Os próprios alunos se encarregaram de realizar o debate sobre as pesquisas dos colegas pós-graduandos, derivadas das dissertações e teses dos participantes, fomentando assim o conhecimento sobre as pesquisas realizadas nos IEs e aumentando a interação dos alunos e professores.

Além das apresentações dos alunos, jovens professores dos dois Institutos coordenaram um workshop sobre pesquisa e publicação e realizaram debates sobre o perfil dos programas de pós-graduação dos Institutos em questão e sobre a conjuntura brasileira.

O encontro terá sua segunda edição no ano que vem, no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Comentários

2 respostas para “Unicamp e UFRJ reúnem nova geração de economistas heterodoxos”

  1. Avatar de pedro de A. Figueira
    pedro de A. Figueira

    A matéria é muita vaga sobre o conteúdo do encontro. Estamos, na verdade, em época de Marx e não propriamente de economia. E a diferença é bastante grande. Precisamos de uma discussão profunda sobre este nosso mundo absolutamente dominado pelo dinheiro vagabundo. A lei fundamental da sociedade humana que é “fazer, conservar e aumentar riqueza” não vige mais nesta nossa sociedade que ainda podemos chamar de burguesa. Lembrando o maior poeta da língua portuguesa, justamente Camões, não seria demais citá-lo aqui e agora:
    “Cesse tudo o que a antiga musa canta,
    Que um valor mais alto se alevanta”.

  2. Avatar de Roberto Luiz
    Roberto Luiz

    Só tem branco!

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