Educação inclusiva, diversidade e cidadania

Historicamente, um dos maiores desafios para plena inclusão social das pessoas com deficiência foi o acesso ao sistema regular de ensino. Durante muito tempo, prevaleceu o entendimento de que as crianças e jovens com deficiência deveriam, na melhor das hipóteses, frequentar apenas entidades especializadas e exclusivas para este segmento populacional.

Atualmente, não há dúvidas de que a convivência entre aqueles com e sem deficiência é um processo benéfico e positivo para todos os envolvidos.

Embora o tema ainda suscite polêmica, no Brasil existe farta legislação que: a) garante o acesso em classes comuns de ensino regular para todas as crianças e adolescentes com deficiência; b) define como crime negar a matrícula de alunos com deficiência em escolas públicas ou particulares (artigo 24 da Convenção sobre o Direito das Pessoas com Deficiência; artigo 8º. Da Lei 7.853/89 e artigo 208 da Constituição Federal).

A garantia legal, porém, não significa que a inclusão escolar ocorra de forma integral ou sem dificuldades.

Existem ainda resistências que, por vezes, partem dos próprios pais de crianças com deficiência no sentido de apontar debilidades no sistema regular de ensino e a “falta de preparo e estrutura” para permitir a inclusão.

Tal discurso, em algumas situações, é reforçado por entidades especializadas que ainda se apresentam como única possibilidade para formação escolar das crianças com deficiência. Mesmo reconhecendo esta realidade, não se pode negar que:

De acordo com inúmeras pesquisas, tratados internacionais e experiências práticas, a educação inclusiva é a melhor resposta para o aluno com deficiência e para todos os demais alunos. É uma educação que respeita as características de cada estudante, que oferece alternativas pedagógicas que atendem às necessidades educacionais de cada aluno: uma escola que oferece tudo isso num ambiente inclusivo e acolhedor, onde todos podem conviver e aprender com as diferenças” (Movimento Down, Escola para Todos, 2013).

Assim sendo, é imperativo que se busque garantir a inclusão escolar superando ou corrigindo as dificuldades práticas que se apresentem.

Deve-se observar que a escolha deste caminho não significa negar o papel das entidades especializadas. Ao contrário, o modelo ideal de inclusão prevê que, no contraturno escolar, seja oferecido o atendimento educacional especializado (AEE) nas chamadas salas de recurso, o que pode ocorrer na própria escola por meio de professores especializados ou em entidades conveniadas como os APAEs (Decreto 7.612/2011).

Em termos práticos, o estudante vai à escola pela manhã e recebe o AEE à tarde, ou vice-versa, garantindo assim uma formação escolar plena, integral e inclusiva.

Alguns dados recentes mostram que, mesmo com as dificuldades práticas, o processo de inclusão escolar de crianças e jovens com deficiência tem avançado no País.

A tabela abaixo apresenta o número de matrículas de pessoas com deficiência apurado no Censo Escolar de 2012 nas “escolas especiais”, nas “classes comuns” e no total.

tabela educacao inclusiva

Observam-se duas tendências simultâneas e positivas: a) o aumento no total de matrículas de alunos com deficiência, de 654 mil em 2007 para 820 mil em 2012; b) o crescimento das matrículas nas “classes comuns”, de 306 mil para 620 mil no mesmo período, com redução correspondente das matrículas nas “escolas especiais ou exclusivas”.

Em síntese, em 2007, a maioria das matrículas de alunos com deficiência, 53,2%, ocorria somente em entidades especializadas; tal quadro inverte-se fortemente em 2012, reduzindo este percentual para 24,3% com a inclusão de 75,6% nas “classes comuns” de ensino (parte das matrículas pode ser do mesmo aluno que se insere no AEE, conforme salientado anteriormente).

O tema do acesso à educação é um dos principais eixos do “Programa Viver sem Limite”, lançado pelo Governo Federal em 2011. Esse eixo é dividido nas seguintes linhas de ação:

  1. a) salas de recursos multifuncionais; b) escola acessível; c) transporte escolar acessível; d) programa de capacitação técnica; e) acessibilidade na educação superior; f) educação bilíngue; g) BPC (Benefício de Prestação Continuada) na escola.

O último balanço do programa apresenta alguns números relativos ao período de 2011 até 2014, tais como:

  1. a) 13 mil novos salas de recursos; b) 15 mil salas já existentes que tiveram atualização de equipamentos; c) 40 mil escolas e 59 universidades federais que receberam recursos para projetos de acessibilidade; d) 2.300 veículos adquiridos para o transporte escolar acessível; e) 18 mil matrículas de pessoas com deficiência no Pronatec; f) criação de 20 cursos de letras/LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais); g) inclusão na escola de 23 mil alunos que recebem o BPC.

Esses indicadores, porém, devem ser melhor qualificados e colocados em perspectiva crítica para que se tenha uma ideia mais clara dos avanços e daquilo que ainda precisa ser feito em cada área.

Tomemos, por exemplo, a informação de que 40 mil escolas receberam recursos para acessibilidade. O número total de escolas no País é de aproximadamente 190 mil, de modo que 22% das escolas, apenas, receberam os recursos.

Este é, inclusive, o percentual de escolas que, segundo o Censo Escolar de 2013, apresentam “dependências acessíveis aos portadores de deficiência”.

Outros exemplos poderiam ser dados, como o número irrisório de matrículas de pessoas com deficiência no Pronatec, apenas 18 mil num total de quase 8 milhões, ou o fato de que ainda restam 140 mil crianças e jovens com deficiência que, em situação de precariedade social (mesmo recebendo o BPC), permanecem fora da escola.

Em síntese, sem desmerecer os avanços alcançados, é preciso persistir no caminho da inclusão escolar plena das pessoas com deficiência, pois ainda há muito a ser feito.

As eventuais dificuldades deste processo, que certamente podem ocorrer, não podem ser obstáculos definitivos, pois privar as crianças e jovens com deficiência da convivência e aprendizado nas escolas regulares é prejudicial não só a elas, mas a todos os demais.

A construção da cidadania passa pela insistência na inclusão escolar, na valorização da diversidade e no respeito à diferença.

Referências

Movimento Down, Escola para Todos, 2013. Coordenação editorial: Estefania Lima, Maria Antônia Goulart e Patricia Almeida.

BRASIL, Balanço do Programa Viver sem Limite, Secretaria Nacional de Direitos Humanos

BRASIL, Censos Escolares de 2012 e 2013, INEP.

 

 

 

 

Comentários

33 respostas para “Educação inclusiva, diversidade e cidadania”

  1. Avatar de Rute Telles
    Rute Telles

    O texto trás considerações e dados importantes sobre a “inclusão” e o percurso da Educação Especial. No entanto, há um longo e complicado caminho a seguir.
    As Políticas de Inclusão devem ser retomadas pois temos problemas conceituais em relação a inclusão e caminhos contraditórios neste sentido quando da institucionalização do Atendimento Educacional Especializado nas Salas de Recursos Multifuncionais em espaços tão distintos.
    Inclusão não é escolarização.

    1. Vinícius Gaspar Garcia
      Vinícius Gaspar Garcia

      Prezada Rute, obrigado pelo comentário. Sua experiência na área é muito importante e este aspecto da institucionalização nas próprias salas de recurso deve ser enfrentado.

    2. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      Inclusão profissional traz motivação e desafios para pessoas com deficiência no Brasil.
      observam se 2 tendencia simultânea e positivas:a)aumento no total de matriculas de alunos com deficiência de 654 mil em 2007 para 820 mil em 2012;b)o crescimento das matriculas nas classes comuns;de 306 mil para 620 mil no mesmo tempo,com redução correspondentes das matriculas nas escolas especiais ou exclusivas.

      1. Avatar de Laura Petri de Souza
        Laura Petri de Souza

        Comentário sobre diversidade e cidadania
        realmente no Brasil ainda falta muito para que a inclusão de pessoas com deficiência
        nas escolas normais para obter um bom resultado entre os alunos normais e deficiente.
        Os professores precisam de mais preparação para atender os alunos com alguma deficiência também os professores precisam serem melhor remunerado pois os salários deles são muito baixo, também os alunos ainda são pouco preparados para receberem, alunos deficientes e com isso se torna difícil a convivência e a associação desses alunos , precisamos cobrar muito dos politico que prometem muito mais não fazem nada .

  2. Avatar de Hélio de Araújo
    Hélio de Araújo

    Educação é mesmo o caminho melhor. Parabéns

    1. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      A educação é o minimo que um ser humano tem que ter a educação vem de casa mas nos professores reforçamos na etiqueta escolar.

  3. Avatar de ester
    ester

    Ainda está muito longe a educação especial, eh necessário começaram pela educação, pela graduação, os educadores finalizam seus cursos sem saber libras, porquê não tem quem os ensinem, não existe infra-estrutura nas escolas o “negocio” está apenas no papel. Somente daqui uns 20 anos com muita vontade política eh que a “coisa” poderá existir. Eu que não vou deixar meu filho ser a cobaia!

    1. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      Acho quê deveria ter um convìvio social nas escolas juntando nas turmas crianças especiais com crianças normais desde que não afete o (celebro).e empregasse mais as pedagogas estagiarias que adquirem conhecimento pra uma vida melhor.

  4. Avatar de Artur Ramos
    Artur Ramos

    Boa matéria. Mas não é completa e pode levar a uma conclusão distorcida da realidade. Explico. Os portadores de necessidade especial não são apenas portadores de uma necessidade, são de várias: são cadeirantes, são PCs, são Downs, são autistas de várias vertentes, são TDAHs, …. Acho que não se pode concluir que a simples edição de uma lei possa realmente fazer a inclusão desejada. A começar pela interpretação da lei. O que significa inclusão? É só colocar o PNE na sala comum num período e no outro numa sala de recursos? Ou a inclusão é social, respeitando as individualidades de cada um, em termos de aprendizado? Acho que não se pode pensar que todos os PNE têm a mesma capacidade de aprender o conteúdo padronizado, mercantil, antiquado do ensino regular brasileiro, se este ensino regular no Brasil faliu faz tempo. Quantos de vocês viram pesquisadores nas escolas??? Fazendo um trabalho conjunto. Nem existe um grupo de pesquisa multidisciplinar nas universidades públicas. Nem existe um modelo que poderia ser aplicado para cada particularidade. Sabe por quê? Porque é caro!!! O professor recebe um salário lixo, não tem incentivo para ensinar os alunos ditos normais, quanto mais um PNE. Estrutura nas escolas públicas??? É piada de mau gosto!! Ensino nas universidades sobre necessidades especiais não existe. E aí, vai colocar seu filho PNE do meio dessa bagunça, sujeito a qualquer tipo de discriminação, violência, descaso, e outras barbaridades???? Você fala isso porque não tem filho especial. A teoria é muito bonita, mas a prática é bem diferente. Enquanto isso, os psicólogos, terapeutas ocupacionais, os neurologistas, psiquiatras, as fonoaudiólogas “arrancam” o dinheiro dos pais prometendo a cura de alguns transtornos. E a família que, dependendo da necessidade especial, necessitaria de um apoio. Vamos falar de inclusão nas escolas particulares. Quem vai pagar o professor de apoio necessário para auxiliar o aluno PNE, no equívoco de que ele tem de ser submetido ao mesmo ensino dos outros? Ou você acha que a escola particular está preocupada com a prestação de serviço público ensino. Não está, é uma entidade de fins lucrativos e que por isso, visa o lucro acima de tudo. Então, a diretora diz: “se você, PAI, quiser matricular seu filho, nós não podemos negar, mas saiba que a escola não está preparada adequadamente para recebê-lo”. Aí, você, PAI, que gostaria que seu filho tivesse oportunidades na vida, insiste, até dar um problema na escola. Você se revolta com a instituição. Chama a imprensa, denuncia ao ministério público, como se isso fosse resolver a deficiência de formação, a deficiência de estrutura, a deficiência de estudos e pesquisas que norteiem as instituições de ensino, a deficiência de educação e tolerância das pessoas. Chega ao absurdo de um município, capital de um estado, contratar auxiliares de sala HOMENS, para desempenhar este papel, por que será? Porque os homens estão mais interessados no ensino, ou porque os homens têm maior vigor físico para conter os momentos de crise de que alguns transtornos são acometidos? Com todo respeito, acho que, neste momento, não é possível a inclusão de todas as pessoas portadoras das diversas necessidades especiais. Muito menos a inclusão de aprendizagem. Não acho ser o termo inclusão sinônimo de mesmo tudo, até porque que devemos tratar os desiguais de forma desigual, respeitando suas diferenças. Acho até que daqui a 30 anos teremos esta inclusão de aprendizagem, mas vai demandar muito estudo, pesquisa, esforço dos diversos atores, vontade política grande, muito amor, união, para isso ocorrer. Mas, hoje, sem norte, sem pesquisa, sem apoio, sem salário digno para professores, sem uma formação adequada, sem estrutura, sem comprometimento, não há quem me convença que a inclusão é a melhor saída para meu filho autista de 12 anos. Pode ser mestre, doutor, pesquisador, pode ser quem for não vai me convencer. Eu tenho algumas ideias, mas minha esposa não acredita nelas, porque são muito difíceis de serem implantadas, o que discordo. É isso, não tenho a pretensão de ser o dono da verdade, mas, meu filho já estudou em escola especial, em escola dita normal, inclusiva, hoje está de volta na escola especial, porque não há preparo nas ditas normais, nem nas especiais. A situação é “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Vai muito da sensibilidade de PAI para decidir o que é melhor para seu filho, ou, menos pior. Um abraço. Gostaria de concluir dizendo que você, Vinícius Gaspar, vai tem muito trabalho pela frente, principalmente, contra o sistema sinistro existente hoje no Brasil, mas não desista, pois, pra mim, o início da solução é com vocês pesquisadores.

    1. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      Aprendi muito com seu conteúdo gostei de lê apesar que faz 7 anos que estudo na Uniasselvi Leandro da Vince .
      È um praser ler seu conteúdo como já tinha citado nas outras perguntas não tenho do quê reclamar do texto.
      Gostei muito de saber das leis que os deficientes e todos tem direito

    2. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      Eu não tenho o que me queijar pois adoro estudar e compreendi o texto .
      Boa noite professor.

  5. Vinícius Gaspar Garcia
    Vinicius Garcia

    Prezados Artur e Ester, o relato de vocês reforça as dificuldades práticas para a inclusão. De fato, elas existem. Mesmo assim, continuo acreditando no caminho do acesso pleno das crianças e jovens com deficiência nas escolas regulares. Existem também uma série de exemplos positivos. Além de pesquisador, sou também pessoa com deficiência (tetraplégico) e não tenho dúvidas de que, se os problemas existem, devemos nos mobilizar, cobrar e superar as barreiras e debilidades do sistema educacional. Abraços.

    1. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      17/04/2020
      Porto Alegre Rio Grande Do Sul

      Presado professor peço lhe desculpas porque minhas vistas se cansarão e eu acabei errando a data colocando no mural de cima a data que se refere a 17/04 1979.
      Voltando ao assunto temos que nos unir a todos porque todos temos o mesmo direito temos que pedir as politicas publicas que realmente tenha eficacia no bem estar social dos deficientes e adquiram calcadas material de apoio pra quem tem carro e ônibus também e nas universidades.

  6. Avatar de Eline Porto
    Eline Porto

    Vinicius,
    Tenho gostado das suas matérias, são pontuais e de fácil compreensão do leitor.
    Sabemos que a inclusão é um problema grande com inúmeras variáveis, porém as pesquisas tem mostrado que está avançando a cada dia.
    Por isso, concordo contigo que devemos continuar lutando a favor da inclusão e divulgando dados significativos e positivos que motivam cada vez mais continuarmos pela sua melhoria.
    Abraço

    1. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      17/04/1979

      Porto Alegre- Rio Grande Do Sul

      Tutor :Vinicius Gaspar Garcia e um enorme prazer telo como meu tutor online gostei de estudar as diferenças e os espaços que todos tem e devem ter seu direito de ir e vim e se enturmarem sem discriminação nenhuma. A inclusão social e um meio em que todas quase disciplinas enquadram em pedagogia.Eu li o texto do senhor e respondi de acordo com seu texto disposto no meu ambiente virtual.
      Foi um prazer lhe ver por foto espero que o senhor goste das minhas palavras que dissertei um beijo e abraço pro senhor tudo de bom ao senhor e sua família.

      1. Avatar de Andréia de Mello
        Andréia de Mello

        17/04/2020
        Porto Alegre Rio Grande Do Sul

        Presado professor peço lhe desculpas porque minhas vistas se cansarão e eu acabei errando a data colocando no mural de cima a data que se refere a 17/04 1979.
        Voltando ao assunto temos que nos unir a todos porque todos temos o mesmo direito temos que pedir as politicas publicas que realmente tenha eficacia no bem estar social dos deficientes e adquiram calcadas material de apoio pra quem tem carro e ônibus também e nas universidades.

  7. Avatar de NAILDE SOARES SILVA
    NAILDE SOARES SILVA

    A inclusão é um tema polêmico e requer cuidados e atenção ao abordá-la, pois ainda há resistência da sociedade como um todo em permitir que a inclusão ocorra verdadeiramente, a começar por nossas políticas públicas que muito prometem e pouco fazem, é necessario rever conceitos de aplicabilidade. Devemos persistir para que esse caminho se torne favorável aqueles que necessitam de um atendimento especializado, promovendo assim a valorização da diversidade.

    1. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      Em 11/03/2015
      Historicamente um dos maiores desafios pra plena inclusão social das pessoas com deficiência foi o acesso ao sistema regular de ensino .durante muito tempo, prevaleceu o atendimento de que as crianças e jovens com deficiência deveriam na melhor das hipòteses frequentar apenas entidades especializadas e exclusivas pra esses segmentos populacional.
      Atualmente não a duvidas que a convivência aqueles com ou sem deficiência e um processo benéfico e positivo para todos os envolvidos.A construção da cidadania passa pela insistência na inclusão escolar, na valorização da diversidade e no respeito a diferença.

  8. Avatar de Nailde Soares Silva
    Nailde Soares Silva

    A inclusão é um tema polêmico requer cuidados e atenção ao aborda-lo pois, ainda há resistência da sociedade como um todo em permitir que a inclusão ocorra verdadeiramente a começar por nossas politicas publicas que muito prometem e pouco fazem é necessário rever conceitos de aplicabilidade. Devemos persistir para que esse caminho se torne favorável para aqueles que necessitam de atendimento especializado.

    1. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      Exemplos poderiam ser dados,como o numero irrisório de matriculas de pessoas com deficiências no Pronatec,apenas 18 mil num total de quase 8 milhões,ou o fato de que ainda restam 140 mil crianças e jovens com deficiências que, em situações de precaridade social(mesmo recebendo o B P C,)permanecem fora da escola.
      Muitos prometem e poucos fazem na Politicas publica; inter- fere no conhecimento educacional pois priva as crianças e os jovens com deficiência da convivência e o aprendizado nas escolas regulares é prejudicial não só a elas mas todos os demais que estão adquirindo o conhecimento.

  9. Avatar de Eliete Porto Silva
    Eliete Porto Silva

    Acho que tanto os proficional como as escolas ainda não estão prontos para rever um aluno com necessidades especiais

    1. Avatar de Andréia de Mello
      Andréia de Mello

      O processo da inclusão escolar das crianças e jovens com deficiência tem avançado no Pais.Não sô com os deficientes também com os demais .
      Atualmente não ha duvida de que a convivência entre a queles com deficiência ou sem deficiência e um processo benéfico e positivo para todos os envolvidos .
      ATENÇÃO:Define como crime negar a matricula de aluno com deficiência em escolas publicas ou particulares(artigo 24 da convenção sobre o direito das pessoas com deficiência;artigo 8 da lei 7.853/89 e artigo 208 da constituição federal).
      Os ¨alunos com deficiência e para todos os demais alunos;Os futuros especialista pedagogos e os atuais pedagógico devemos orienta los ensinar e observar seu conhecimento em sala de aula e nas áreas recreativas fazendo seu ambiente melhor a cada dia
      Atender as necessidades educacionais de cada aluno.
      OBS : Uma escola que oferece educação de qualidade num ambiente exclusivo e acolhedor onde todas podem aprender com as diferenças¨(D W H,Escola para todos 2013).

  10. Avatar de Izabel
    Izabel

    Repensar o termo inclusão,o que nós temos para oferecer pra quem prec
    isa ser incluído na sociedade? Essas tentativas de lidar com as diferenças e achar que é normal não é, então as escolas tem que se adaptar e ter profissionais com formação adequada para atender esse público

  11. Avatar de Lídia souza
    Lídia souza

    A construção da cidadania passa pela insistência na inclusão escolar, na valorização da diversidade e no respeito à diferença.
    Muito obrigada por ter compartilhado conosco…

  12. Avatar de Lídia souza
    Lídia souza

    a valorização da diversidade e com todo respeito à diferença.
    Muito obrigada por ter compartilhado conosco…

  13. Avatar de Terezinha de Jesus Lima
    Terezinha de Jesus Lima

    O nos traz conteúdo importante para o dia a dia,a o percurso Educacionais
    Nunca estamos sabendo de tudo , temos que progredir no conhecimento,
    A inclusão Social e prolíficas devem ser retomadas
    Há bastante problemas conceituais, a inclusão profissional traz motivação
    É o mínimo que devemos transmitir a Educação.

  14. Avatar de Edineia Daniels
    Edineia Daniels

    Estou aprendrendo muito nesse curso,estou gostando dos videos e entrevistas e das atividades suplementares,de todas as dicas apresentadas nos videos e assim por diante.E estar familiarizada com as leis recentes e as mudanças em algums aspectos da educação é muito important,tenho me beneficiado nessa área as well,thanks so much for your beautiful work.

  15. Avatar de Geicy
    Geicy

    Concordo contigo em relação a inclusão e a valorização da diversidade mas escolas, é um tema bastante polêmico mas se não falarmos sobre é debater os vai continuar sendo um tabu e é real,temos incluir essas pessoas nas escolas regulares pois nem todo mundo tem dinheiro pra ” escolas especiais “, é importante ter medidas públicas que visam e ajudam esses pessoas, a educação é um direito de todos.

  16. Avatar de Acácio Paulo Felix Reis

    hoje em dia é preciso ter esse tipo de acessibilidade para as crianças e adolescentes com deficiencias

  17. Avatar de Tânia Maria batista novais
    Tânia Maria batista novais

    Comentário sobre diversidade e cidadania
    No Brasil atualmente falta estrutura para a inclusão de crianças com deficiência em escola publicas.

  18. Avatar de Tânia Maria batista novais
    Tânia Maria batista novais

    Comentário sobre diversidade e cidadania
    No Brasil atualmente falta estrutura para a inclusão de crianças com deficiência em escola publicas.
    Nas escolas prarticulares também tem as mesmas dificuldades ,
    enquanto o Brasil não evoluir e se capacitar , infelismente não vamos ter a
    estrutura para incluir as crianças com deficiência .

  19. Avatar de Tânia Maria Batista Novais
    Tânia Maria Batista Novais

    As escolas ainda não tem condições para receber alunos com algum tipo de deficiência,por causa do preconceito que existe entre a humanidades .e por falta de condições.

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