Mulher, mercado de trabalho e desigualdade
13/11/2014
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As lutas que as mulheres enfrentam cotidianamente para superar as desigualdades de gênero envolvem, em diferentes momentos da história e contextos sociais, dramas, tragédias e resistências na família, na escola, no trabalho, na comunidade, no partido, no sindicato.
Em meio a tantas adversidades, no entanto, houve avanços em diversas questões, apesar de ainda estarmos muito, muito distante da situação ideal.
A luta pela equidade de gênero precisa ocupar os diferentes espaços e dimensões da vida. É tarefa de todos e essencial na busca por uma sociedade em que haja liberdade, igualdade e justiça na sociedade. Diversas pesquisas mostram como o caminho a ser percorrido é longo.
De acordo com recente trabalho do IBGE, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, usando dados do Censo de 2010, comparados aos de 2000, a participação das mulheres com idade ativa (16 anos ou mais) no mercado de trabalho cresceu de 50% (2000) para 55% (2010), enquanto a participação dos homens caiu de 80% para 76%.
Essa diferença de participação entre homens (76%) e mulheres (55%) indica que há um contingente potencial de mulheres que pode ingressar no mercado de trabalho e continuar responsável pelo vigor futuro da formação da força de trabalho do País.
O crescimento da participação é maior para aquelas com mais de 30 anos, assim como a participação das que vivem nas cidades (56%) é superior à das que vivem no meio rural (46%).
O ingresso da mulher no mercado de trabalho é uma transformação estrutural na composição da força de trabalho e é responsável por criar ambiente favorável para outras mudanças na situação de desigualdade de oportunidades.
A formalidade cresceu no mercado de trabalho brasileiro. Para as mulheres, o nível de formalização passou de 51% para 58% e a dos homens de 50% para 59%.
É provável que o emprego doméstico explique parte desse movimento menos intenso de formalização entre as mulheres, pois as trabalhadoras domésticas correspondiam a 15% das mulheres que trabalhavam (em 2000 eram 19%).
O registro em carteira de trabalho cresceu de 37% para 47% da força de trabalho masculina e para a feminina, foi 33% a 40%.
As mulheres estudam mais e têm maior nível de instrução, mas possuem formação em áreas que pagam menores salários e ocupam postos de trabalho com menor remuneração.
É recorrente ainda observar salários menores para mulheres que ocupam funções idênticas às dos homens. Em 2010, o rendimento médio era de R$ 1.587 para eles e de R$ 1.074 para elas, o que corresponde a 68% da remuneração masculina.
As diferenças diminuem nas maiores cidades e na maioria das capitais brasileiras. A remuneração média do Nordeste é 43% menor que a do Sudeste (R$ 881 contra R$ 1575).
O rendimento médio das negras ou pardas (R$ 727) representa 35% do rendimento médio do homem branco (R$ R$ 2.086). O rendimento médio das mulheres rurais é de R$ 480, inferior ao salário mínimo da época, de R$ 510.
No período analisado, dobrou o número de domicílios que tinham as mulheres como responsáveis. Em 2000, eram 11 milhões (24,9%), em 2010, eram 22 milhões, o que corresponde a 38,7% dos domicílios comandados por mulheres.
Nas famílias de casal com um filho, as mulheres são chefes em 24% dos casos (e 23% nos casos de famílias sem filhos). Elas são ainda responsáveis por 87% das famílias formadas por responsável sem cônjuge e com filho.
O emprego e a renda são dois componentes que criam condições para que as mulheres se libertem das incontáveis situações de opressão e humilhação que vivem na relação com os homens, o que lhes têm acarretado o ônus do cuidado dos filhos e, na maior parte das vezes, dos idosos. O rendimento das mulheres tem crescente participação na renda familiar.
Por essa situação relacionada ao cuidado dos filhos e para promover a igualdade de condições de inserção da mulher no mercado de trabalho, é fundamental que as políticas públicas universalizem o direito de acesso às creches, à educação infantil, básica e média, todas em tempo integral.
De onde foi tirado essas pesquisas , não há a maior possibilidade de a mulher ganhar menos que os homens e para isso podemos olhar para 2 caminho . O primeiro está baseado em lei ,sob pena de lei pagar salários diferente para mesma função em uma empresa é considerado contravenção , ou seja o empresário está ferrado . 2 ponto oferta e demanda se as mulheres ganham menos e a mão de obra é a mesma , segundo as estatísticas então a maioria do mercado de trabalho deveria estar com a mulher ,não o contrário certo ?
Uau! Vai me ajudar no meu trabalho escolas. Obg vlw
pq a mulher ñ ainda ñ é aceita na sociedade por alguns homens?????
infires man
Yeah man, is INSPIRES :’)
Me ajudou em Geografia esse texto!
lugar de mulher é na pia
Nossa, que surpresa!
Não esperava um comentário tão machista aqui levando em conta o título do texto justamente sobre desigualdades de gêneros!
linda, disse tudo
e o teu lugar é no lixo, homens como você não chega nem aos pés de uma mulher.
Machista!
Lugar de homem sem noção é na prisão!
Pois a mulher não volta pra cozinha, nem o negro pra senzala, nem o gay pro armário. O choro é livre, e nós também!
O lugar da mulher é onde ela quiser. 😉
flamengo e o melhor
Muito bom, me ajudou bastante em questão do seminário.
Bom
excelente análise da atual situação da mulher.
Mulher, mercado de trabalho e desigualdade
O crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho é uma transformação estrutural na composição de forças e responsável por criar ambiente favorável para outras mudanças na situação de desigualdade de oportunidades
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As lutas que as mulheres enfrentam cotidianamente para superar as desigualdades de gênero envolvem, em diferentes momentos da história e contextos sociais, dramas, tragédias e resistências na família, na escola, no trabalho, na comunidade, no partido, no sindicato.
Em meio a tantas adversidades, no entanto, houve avanços em diversas questões, apesar de ainda estarmos muito, muito distante da situação ideal.
A luta pela equidade de gênero precisa ocupar os diferentes espaços e dimensões da vida. É tarefa de todos e essencial na busca por uma sociedade em que haja liberdade, igualdade e justiça na sociedade. Diversas pesquisas mostram como o caminho a ser percorrido é longo.
De acordo com recente trabalho do IBGE, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, usando dados do Censo de 2010, comparados aos de 2000, a participação das mulheres com idade ativa (16 anos ou mais) no mercado de trabalho cresceu de 50% (2000) para 55% (2010), enquanto a participação dos homens caiu de 80% para 76%.
Essa diferença de participação entre homens (76%) e mulheres (55%) indica que há um contingente potencial de mulheres que pode ingressar no mercado de trabalho e continuar responsável pelo vigor futuro da formação da força de trabalho do País.
O crescimento da participação é maior para aquelas com mais de 30 anos, assim como a participação das que vivem nas cidades (56%) é superior à das que vivem no meio rural (46%).
O ingresso da mulher no mercado de trabalho é uma transformação estrutural na composição da força de trabalho e é responsável por criar ambiente favorável para outras mudanças na situação de desigualdade de oportunidades.
A formalidade cresceu no mercado de trabalho brasileiro. Para as mulheres, o nível de formalização passou de 51% para 58% e a dos homens de 50% para 59%.
É provável que o emprego doméstico explique parte desse movimento menos intenso de formalização entre as mulheres, pois as trabalhadoras domésticas correspondiam a 15% das mulheres que trabalhavam (em 2000 eram 19%).
O registro em carteira de trabalho cresceu de 37% para 47% da força de trabalho masculina e para a feminina, foi 33% a 40%.
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As mulheres estudam mais e têm maior nível de instrução, mas possuem formação em áreas que pagam menores salários e ocupam postos de trabalho com menor remuneração.
É recorrente ainda observar salários menores para mulheres que ocupam funções idênticas às dos homens. Em 2010, o rendimento médio era de R$ 1.587 para eles e de R$ 1.074 para elas, o que corresponde a 68% da remuneração masculina.
As diferenças diminuem nas maiores cidades e na maioria das capitais brasileiras. A remuneração média do Nordeste é 43% menor que a do Sudeste (R$ 881 contra R$ 1575).
O rendimento médio das negras ou pardas (R$ 727) representa 35% do rendimento médio do homem branco (R$ R$ 2.086). O rendimento médio das mulheres rurais é de R$ 480, inferior ao salário mínimo da época, de R$ 510.
No período analisado, dobrou o número de domicílios que tinham as mulheres como responsáveis. Em 2000, eram 11 milhões (24,9%), em 2010, eram 22 milhões, o que corresponde a 38,7% dos domicílios comandados por mulheres.
Nas famílias de casal com um filho, as mulheres são chefes em 24% dos casos (e 23% nos casos de famílias sem filhos). Elas são ainda responsáveis por 87% das famílias formadas por responsável sem cônjuge e com filho.
O emprego e a renda são dois componentes que criam condições para que as mulheres se libertem das incontáveis situações de opressão e humilhação que vivem na relação com os homens, o que lhes têm acarretado o ônus do cuidado dos filhos e, na maior parte das vezes, dos idosos. O rendimento das mulheres tem crescente participação na renda familiar.
Por essa situação relacionada ao cuidado dos filhos e para promover a igualdade de condições de inserção da mulher no mercado de trabalho, é fundamental que as políticas públicas universalizem o direito de acesso às creches, à educação infantil, básica e média, todas em tempo integral.
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7 respostas to “Mulher, mercado de trabalho e desigualdade”
geraldo disse:
14 de maio de 2016 às 19:08
perfeito!
Responder
Laura sena disse:
1 de maio de 2016 às 08:35
Eu gostei apesar de que hoje em dia está muito dificil mesmo achar um trabalho principalmente para mulheres que trabalham em areas que o salário é pouco
Exemplo=administraçãõ Nossa cara é dificil mesmo o salário as vezes é pouco vai faz uma entrevista o salário n vale apena
então eu gostei bastante apesar que vou fazer um seminário na escola sobre a mulher no mercado de trabalho e adorei o comentários
Responder
Sandra disse:
6 de abril de 2016 às 21:30
Bom porém muito longo
Responder
Rosisvaldo Legislado disse:
5 de abril de 2016 às 14:59
Eu acho que isso ta certo eu acho
Responder
heloise da silva disse:
27 de março de 2016 às 23:10
ottimo!
Responder
sandra sulis disse:
3 de novembro de 2015 às 19:09
otimo
Responder
A mulher no mercado de trabalho | diversosecontraversosbr disse:
4 de outubro de 2015 às 15:07
[…] http://brasildebate.com.br/mulher-mercado-de-trabalho-e-desigualdade/ […]
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perfeito!
Eu gostei apesar de que hoje em dia está muito dificil mesmo achar um trabalho principalmente para mulheres que trabalham em areas que o salário é pouco
Exemplo=administraçãõ Nossa cara é dificil mesmo o salário as vezes é pouco vai faz uma entrevista o salário n vale apena
então eu gostei bastante apesar que vou fazer um seminário na escola sobre a mulher no mercado de trabalho e adorei o comentários
Bom porém muito longo
Eu acho que isso ta certo eu acho
ottimo!
otimo
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