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A Caixa continuará sendo a Caixa com a abertura de seu capital? — | Brasil Debate |

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Jorge Mattoso

Professor do Instituto de Economia da Unicamp (aposentado), foi secretário municipal em São Paulo (2001-2002) e S.B.C. (2009) e presidente da Caixa Econômica Federal (2003-2006).

 
Jorge Mattoso

A Caixa continuará sendo a Caixa com a abertura de seu capital?

Para que o Brasil continue a assegurar crescimento com distribuição de renda e seja capaz de enfrentar crises internacionais e de crédito, é preciso manter um banco público forte e competitivo como a Caixa, capaz de dar conta tanto da concorrência bancária quanto de suas responsabilidades sociais

05/01/2015

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Colocar ações da Caixa Econômica Federal no mercado poderia ajudar o processo de ajuste fiscal de curto prazo proposto pelo novo Ministério da Fazenda. Cerca de R$ 20 bilhões seriam destinados ao Tesouro Nacional – como inicialmente aventado. Mas poderia ser mais, dependendo dos resultados de novos estudos e da efetiva proporção do banco a ser destinada às ações.

Em contrapartida, a abertura de capital da Caixa levaria ao seu fim como banco público, até agora capaz de gerar políticas inovadoras, criar novos mercados, favorecer ações sociais e alavancar políticas anticíclicas quando do agravamento da crise econômica no mundo.

E tudo isso mantendo ao longo dos últimos doze anos bons níveis de lucratividade e assegurando significativos repasses de dividendos ao Tesouro Nacional.

Não seria irônico que isto ocorresse justo agora, quando vários países no pós-crise lamentaram não dispor de agentes capazes de alavancar políticas anticíclicas?

Caixa ontem e hoje

Para quem não se lembra, vale a pena recordar que, depois da incorporação do BNH em 1986 e durante os anos 1990, a Caixa foi mantida aos trancos e barrancos.

O resultado foi uma reestruturação financeira e patrimonial realizada em 2001 com o intuito de privatizá-la.

Formou-se uma “cultura de privatização” por meio de várias decisões tomadas, tais como: a venda da Datamec – empresa da Caixa que tratava da informática, a entrega dos serviços lotéricos a uma empresa privada (Gtech), a separação das atividades bancárias daquelas próprias às áreas de desenvolvimento urbano e de pagamento de benefícios sociais, a ampliação do número de empregados terceirizados, o desmantelamento da estrutura interna e da capacitação e treinamento dos empregados.

Neste período de hegemonia neoliberal, a Caixa deixou de ser utilizada como instituição financeira capaz de executar políticas públicas e perdeu espaço em um mercado bancário crescentemente competitivo, dado o descaso com a parte física – agências superlotadas, lotéricos desmotivados e escassos correspondentes bancários – e com a geração de produtos e serviços com tecnologia e qualidade.

Com isso, teve sua imagem comprometida junto à população, que passou a vê-la apenas como uma instituição destinada a depósitos de poupança e que sempre ocupava os primeiros lugares na lista de reclamações do Banco Central.

E mais, depois do ajuste patrimonial em 2001, a Caixa concentrou seus recursos em operações de Tesouraria direcionadas ao carregamento de títulos públicos, gerando daí quase todo o seu resultado líquido.

Assim, não apenas as políticas públicas foram abandonadas, mas o negócio de crédito comercial era visto como secundário – ou até mesmo desnecessário – nas operações da instituição.

A partir de 2003 este quadro foi amplamente revertido. A Caixa passou novamente a agir como banco público e participou de forma exemplar de um conjunto de políticas como a criação do crédito consignado, a ampliação do crédito para PF e PJ além do financiamento habitacional (mesmo antes do Minha Casa Minha Vida), a bancarização e ampliação do acesso aos bancos, os pagamentos mensais aos beneficiários do Bolsa Família, a realização de Feirões e as políticas de redução do spread bancário e de sustentação do crédito no País, quando do agravamento da crise internacional.

Mas buscou sempre assegurar, ao mesmo tempo, a sua rentabilidade e o desempenho econômico financeiro. Ampliou o crédito mantendo baixas taxas de inadimplência, e seu lucro líquido e os dividendos pagos ao Tesouro dispararam.

Apoiando as políticas públicas, mas de forma eficiente e como indutora do desenvolvimento do País, a Caixa cresceu nos últimos doze anos e se tornou a terceira maior instituição em ativos no Brasil – atrás apenas do Banco do Brasil e do Itaú.

Para termos uma ideia, em 2002 o ativo da Caixa era de R$ 128,4 bilhões e em setembro de 2014 seu ativo alcançou mais de R$ 1 trilhão. O lucro líquido obtido pela Caixa foi três vezes maior, se comparado a 2002.

Já os repasses ao Tesouro como dividendos eram inexistentes em 2002, mas foram de mais de R$ 4 bilhões em 2013, tendo alcançado o maior repasse da história em 2012 (cerca de R$ 7,7 bilhões).

A Caixa hoje e amanhã

Num primeiro momento, políticas destinadas a alterar lógicas de curto prazo do mercado bancário, efetivar políticas sociais visando a reduzir a desigualdade, ampliar o acesso a bens públicos e privados ou adotar medidas anticíclicas temporárias, podem exigir algum ajuste da lucratividade no curto prazo de um banco público como a Caixa.

Com o tempo, porém, a consolidação dessas políticas e a dinâmica da concorrência interbancária fortalecida – sobretudo quando outros bancos passavam a reconhecer e também participar dessas ações -, o ajuste era até mesmo transformado em maior lucro, como atestam os números apresentados pela Caixa ao longo dos doze últimos anos.

Para que o Brasil continue capaz de assegurar crescimento econômico com distribuição de renda e enfrentar crises internacionais e de crédito, precisamos continuar com um banco público forte e competitivo como a Caixa, capaz de enfrentar – ao mesmo tempo e  em pé de igualdade – a concorrência bancária e suas responsabilidades sociais.

No entanto, na hipótese de efetivação de um IPO, como recentemente foi aventado, tornar-se-ia inevitável o domínio da lógica dos acionistas privados, mesmo que minoritários, no futuro da Caixa – que não poderia mais agir como o importante banco público que foi na maior parte de sua longa história de quase 154 anos.

De fato, considerando que a lógica do curto prazo se tornaria dominante, dificilmente a Caixa poderia continuar como instrumento de implementação de políticas públicas (sejam sociais, de incentivo ao mercado ou anticíclicas).

Se confirmada a abertura de capital, a Caixa deixaria de ser um banco público para se transformar apenas em mais um banco, funcionando plenamente na lógica das outras instituições bancárias.

Assim, a Caixa viveria um novo tempo, crescentemente desnecessária enquanto banco de propriedade majoritária do Estado, dado que deixaria de atuar como agente de políticas públicas.

Como consequência, muito possivelmente deixaria de existir enquanto Caixa, pois seria incorporada pelo Banco do Brasil ou vendida a algum banco privado.

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37 respostas to “A Caixa continuará sendo a Caixa com a abertura de seu capital?”

  1. Roberto Ribeiro Jr disse:

    A CAIXA, dia a dia, está com serviço cada vez PIOR. Tem que abrir capital (S.A.) ou privatizar de vez. Em um mundo moderno, não dá para conviver com velhas práticas. PRIVATIZAÇÃO já!!

  2. Hugo Cortez disse:

    Muito bom e esclarecedor o artigo. Devemos divulgâ-lo amplamente.

  3. Roberto Silva disse:

    A Caixa parou no tempo! Precisa de inovação urgente, e principalmente foco na qualidade. O atendimento é péssimo, as filas enormes, muitas agências sucateadas. A abertura de capital só faria bem a empresa!

    • Carlos Tramontina disse:

      Sr. Roberto,
      É incrível como alguns pensam que os discursos teóricos valem para tudo e todos. Se fosse uma empresa sem fins sociais e responsabilidade pública até poderia ser verdade. Afinal coloca-se as ações na bolsa e se passa a ouvir os investidores privados e a empresa pode diminuir ou crescer em função do mercado que atue.
      Mas achar que este discurso vale para uma empresa que tem função social e responsabilidade pública é uma abobrinha única.
      Veja o que aconteceu com as empresas fornecedoras de água ou saneamento (como a SABESP, COPASA ou CEMIG). Ficaram de olho nos investidores e nos dividendos a serem pagos e esqueceram completamente dos investimentos necessários para enfrentar as demandas sociais ou vicissitudes do seu mercado. A população que se f….
      Com a Caixa seria o mesmo, adeus a sua colaboração com as políticas sociais, anticíclicas, de crédito e de melhoria da concorrência bancária. Seria apenas um banco como os outros. E pobre da população que precisa da Caixa e de suas políticas sociais.

  4. […] O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, afirmaram hoje (8/4) que no governo não se cogita mais em abrir o capital da Caixa. Desta forma, esta importante e longeva instituição poderá continuar 100% pública e manter sua indispensável participação em políticas sociais, habitacionais, de apoio ao crédito, às políticas anticíclicas e na valorização da concorrência interbancária (sobre esse tema, publicamos A Caixa continuará sendo a Caixa com a abertura de seu capital?) […]

  5. Allan disse:

    A abertura e capital, na minha visão como funcionário, abrirá caminho para a profissionalização. A Caixa deixou há muito tempo, como vislumbram os românticos, de ser um banco social. As metas são uma realidade, de captação, de concessão de empréstimos, etc. Pude perceber que as áreas são verdadeiros feudos, com eventuais e substitutos com “carta marcada”, com processos seletivos internos poucos transparentes e em sua maioria com abrangência para a área demandante. Enquanto isso, jovens como eu, recém-formados, com experiencia internacional e idiomas no currículo, ficamos de fora para criar uma verdadeira empresa “meritocrática”. A própria Caixa contratou a consultoria AMANA kEY que sugeriu algumas mudanças. A abertura de capital trará oxigênio renovador! Quem entende de mercado financeiro, sabe que controle externo será muito melhor tanto para o bolso do acionista e dos empregados, quanto para clientes e governo (seu atual e futuro acionista, mesmo que futuramente pulverize no mercado parte de suas ações).

    • Carlos Tramontina disse:

      Allan,
      Se fosse verdade que “a Caixa deixou de ser um banco social” e o país não precisasse de bancos públicos, poderíamos discutir a possibilidade de sua abertura de capital.
      No entanto, o país continua precisando de uma Caixa 100% pública, para continuar podendo efetivar políticas publicas (como MCMV, disponibilizar crédito quando os bancos privados não o fazem, reduzir spreads e favorecer uma maior concorrência interbancária).
      Da mesma forma que as empresas públicas fornecedoras de água (que ao abrir seu capital deixaram de investir para pagar maiores dividendos aos seus acionista) a Caixa deixaria de cumprir sua responsabilidade social. Como você é jovem, talvez não saiba do papel incrível desempenhado pela Caixa há poucos anos atrás, no início do crédito consignado ou da ampliação do acesso às contas bancárias.

  6. Marliete Moysés disse:

    Endosso as palavras de Eduardo Batista. Votei no PT nas últimas eleições, por acreditar que teríamos um governo liderado por um Partido sério, com propostas inteligentes e promissoras, sobretudo quanto as políticas sociais.Continuo relutando em acreditar que me equivoquei.Será um grande erro privatizar a CAIXA.Não é um banquinho qualquer; sempre desempenhou um papel de fundamental importância na prática das políticas sociais do Governo.

  7. Eduardo Alves Batista disse:

    Agradeço ao Professor Jorge Matoso pela divulgação deste artigo, que é bastante esclarecedor.
    Quanto ao governo da Presidenta Dilma, percebo que todas as medidas tomadas por ela e seus ministros estão totalmente contrárias as prometidas em sua campanha eleitoral, alias foi por isto que eu lhe confiei meu voto.
    Sinto que se mais esta medida for tomada, vou ser obrigado a concordar com alguns críticos que estão alegando que este governo está praticando um verdadeiro “ESTELIONATO ELEITORAL”.

  8. LUIZ FERNANDO disse:

    Julgo que o goiverno estaria dando um tiro no pé, se hoje a CAIXA repassa aos cofres publicos sua lucratividade, após a abertura do capítal, esta lucratividade seria dividida, se apurarem 20 Bi e hoje sua lucratividade anual passa de 5 BI, em quatro anos, receberia metade, 2,5 Bi ou seja levaria dois anos para embolsar o que hoje embolsa em um, assim, os 20 BI, seriam mortos em menos de 8 anos. a unica explicação é que o comprador repasse por fora algum para o governo.
    não acredito que um governo inteligente como o PT se preste a isto

  9. Gilberto paulino disse:

    reelegemos a presidenta Dilma, com a promessa de não privatizar nenhuma empresa estatal.contra a privataria tucana, essa proposta nós não vamos aceitar a CEF deve continuar investindo nas politicas públicas do país.os empresários que estiverem de olho na caixa pra ganhar mais dinheiro, que vão trabalhar e investir na industrialização do país.queremos que o governo dialogue mais com os trabalhadores e não favoreça só a classe empresarial.

  10. João José Barbosa Sana disse:

    O artigo do Prof. Jorge Mattoso é esclarecedor e nos fortalece na luta pela manutenção da Caixa como Banco do Povo Brasileiro.

  11. Acácio Nascimento Figuerêdo disse:

    Esta posição do ministério da fazenda é contrária a posição da presidenta Dilma na campanha presidencial. Ela deixava claro que iria defender o fortalecimento dos bancos públicos. Se isso acontecer será uma grande traição moral, política e econômica com o povo brasileiro. A elegemos pela defesa de posições aos interesses nacional. Espero que ela amplie o debate com as organizações sociais em geral e com a sociedade como um todo.
    Se isso acontecer será uma porta aberta as privatizações do Estado. O projeto neoliberal privatizante estaria em pleno funcionamento.
    Se isso acontecer não temos motivos para ir as ruas eleger seja lá quem for, pois será uma demonstração de oportunismo. Ouvir a massa só no momento eleitoral.

    • Nancy Duarte Wanderley disse:

      Acácio, concordo plenamente com você, e entendo que precisamos ampliar esse debate, sem esperar que isso ocorra por parte do governo, mas nos anteciparmos e demonstrarmos que não podemos aceitar tal medida.

  12. wilson cano disse:

    Parabéns Matoso. v. PODERIA ATÉ TE COMPARado esse m”projeto” com o qaue fizeram na Sabesp: 505 do lucro foi destinado aos acionistas, faltaando assim recursos p/ resolver o problema (vital) da água. O que eles (mas, quem serão eles??)querem, é fazer um privatização “branca” para aumentar os lucros dos bancos privaados. Creio que devemos iniciar uma campanha eletrônica pressionando o governo para desistir dessa nefanda ideia.

  13. […] Por Jorge Mattoso, no Brasil Debate […]

  14. Josué disse:

    Caro prof. Jorge Mattoso.
    Sua excelente análise sobre a Caixa não deixa dúvidas acerca do erro de se ceder espaço da CEF ao “deus mercado”.
    Mas o senhor não está estranhando o silêncio incomôdo sobre este assunto desde a declaração em 23/12?
    Nem dentro das entranhas da empresa se ouve algo sobre o assunto.
    Se você tiver algo mais sobre em que pé está esta história, por favor, ilumine nossa luta.

  15. carlos silveira disse:

    Excelente artigo e uma advertência para que não se troque a pauta política que deu a vitória a Dilma, pela de seu adversário que perdeu!

  16. Nancy Duarte Wanderley disse:

    Seria a maior decepção política que os bancários já sofreram nos últimos 50 anos. Se nós bancários fugimos das privatizações do PSDB e votamos no PT porque durante a campanha presidencial foi garantida a permanência da Caixa como banco público, com essa decepção não existirá mais nenhuma diferença entre PT e PSDB pois ambos mentem para seu eleitorado e visam acima de tudo vender as estatais a preço de banana para garantir o lucro de poucos ricos. Será uma grande perda e uma pena, por enquanto prefiro acreditar que a presidenta Dilma não aceitará tal medida.

    • Eliane disse:

      Concordo com você, Nancy. Não há mesmo nenhuma diferença entre os dois governos, ambos governam para o empresariado não para a classe trabalhadora do nosso país.

      • Aparecido disse:

        Caras Eliane e Nancy, há uma grande diferença sim, um grupo político dizia que poderiam ser necessárias medidas econômicas impopulares, para colocar o país novamente nos eixos, outro, que dizia que tais medidas nunca seriam tomadas, nem que a vaca tossisse. Infelizmente, muitos acreditaram no lado que sempre mentiu, que falava abertamente, sem nenhum escrúpulo, que seria CAPAZ DE QUALQUER COISA, para ganhar as eleições, Veja a composição do novo ministério da Dilma, observe o grande número de representantes dos pobres, afrodescendentes e mulheres que compõem o mesmo; será que vcs acreditaram tbém que as propostas de campanha seriam respeitadas? O atual governo está vendo, única e exclusivamente. 20 bilhões de reais, que poderão ser incorporados ao tesouro nacional, permitindo assim um aporte de capital a uma empresa em dificuldade financeira. Quem sabe, até sobra alguns bifes de filé mignon para a grande ceia, no final do mandato,

  17. Helcio Magalhães disse:

    Mas quem propôs ou disse que a Caixa iria ou vai vender parte de suas ações?

    Onde posso encontrar informação que confirme isso?

    • Jorge Mattoso Jorge Mattoso disse:

      Jornal Valor Econômico dia 23.12.2014 deu matéria com base em declarações da Presidenta Dilma Roussef com o título: “IPO da CAIXA pode render até 20 bi ao Tesouro”

  18. João Albeto Garcia Moschkovich disse:

    Serginho, agradeço pela chamada de atenção ao texto, aliás, maravilhoso!

    Não sei se a Presidenta manterá esse pensamento de abertura de capital da CAIXA, pois instrumento de políticas públicas como este está para ser inventado, e depois não existe volta…Parabéns Jorge Matoso! Permita-me fazer minhas suas argumentações…

  19. Sergio Lima de Oliveira disse:

    Essa discussão vai pegar improtante o artigo do Mattoso. Reforça nossos argumentos que venham outros. Esperamos vencer mais essa batalha. Posto que “é de batalhas que se vive a vida”, como diz o Raul Seixas.

  20. Ana Fonseca disse:

    Finalmente um artigo sereno e consistente em seus argumentos. Irei divulgá-lo aos quatro ventos.

  21. […] a 2006, o economista Jorge Mattoso critica, em um artigo publicado nesta segunda-feira 5 no site Brasil Debate, a abertura de capital da instituição financeira. Em sua avaliação, a medida “levaria ao […]

  22. Giorgio Romano disse:

    Perfeito. Espero que esta analise chegue aos ouvidos do Ministro e da própria Dilma. A preocupação com o curto prazo (formação de superávit primário) não pode inviabilizar o processo de transformação a médio e longo prazo.

  23. […] r do Instituto de Economia da Unicamp (aposentado), foi secretário municipal em São Paulo (2001-2002) e S.B.C. (2009) e presidente da Caixa Econômica Federal (2003-2006) – See more at: http://brasildebate.com.br/a-caixa-continuara-sendo-a-caixa-com-a-abertura-de-seu-capital/#sthash.11… […]

  24. Américo Ferreira da Silva Neto disse:

    Com 33 anos como empregado da CAIXA, concordo com o texto. Os serviços prestados pela CAIXA para a população têm valor inestimável.

    • Fernando Passos disse:

      Interessante, os funcionários da CEF acreditam que prestam um ótimo serviço de qualidades aos clientes. São cegos ou ingênuos?…

  25. luiz philippe torelly disse:

    A privatização da CAIXA representará o declínio rápido e acentuado de sua ação como agência de desenvolvimento. Os acionistas estarão apenas preocupados com o resultado financeiro mensurável e não com os resultados econômicos e sociais de sua ação na implementação de políticas públicas.

  26. JURIDICO disse:

    perfeito… os banqueiros abutres estão de olho no filé mignon

  27. Lúcia Santos disse:

    Obrigada pelo texto, aprende-se bastante!

Comentários para Carlos Tramontina